Encareceu por ai também? É, infelizmente o custo da energia elétrica aumentou consideravelmente nos últimos meses graças a crise hídrica que bateu a nossa porta novamente. Nessa situação, nos cabe apenas por a mão na consciência e mudar alguns hábitos para que não só o nosso bolso, mas o meio ambiente possam ser salvos.
É, isso mesmo! Falar de economia de energia não é um papo financeiro apenas, é uma questão percepção ambiental. Aquela ideia de que devemos cuidar dos nossos hábitos de consumo para preservar o nosso planeta já passou a muito tempo do ponto de ideia para o ponto de urgência em nossas ações.
Apesar de abstrato, o assunto se resumo às ações que podemos fazer em nosso ciclo de vida e influência. No caso da energia elétrica, essas mesmas ações podem te render boas economias nesses tempos de crise.
Veja abaixo algumas dicas simples que você já pode começar a aplicar hoje mesmo em sua casa:
1) Geladeira
Você sabia que uma geladeira consome em média 30% da energia utilizada em sua residência?
Pesado né? Mas, apesar disso, tem jeito de conseguir alguma redução.
Logo de cara, a primeira coisa que você tem que fazer é mantê-la em local arejado e fresco. Como a sua função é manter-se gelada, quanto mais fresco o ambiente, menos esforço ela fará. Por isso, deixar sua geladeira lado a lado com o fogão é uma péssima ideia para o seu bolso.
Outro ponto é evitar deixar a geladeira aberta sem necessidade. Quanto mais tempo aberta, menos gelada fica e mais energia necessária para manter os alimentos na temperatura certa. Um verdadeira desperdício.
2) Chuveiro elétrico
Outro que é peso pesado na lista é esse, o chuveiro. No consumo, ele pode representar em média 20% da energia gasta em sua casa, fora que, na sacada ambiental, ele representa dois fatores de consumo, água e energia elétrica.
Por conta disso, o ideal é evitar banhos prolongados, principalmente com a água em temperatura mais quente, e sempre fazer pausas durante o banho, mantendo o chuveiro ligado apenas durante o enxágue.
3) Luz
Esse é ponto batido, mas vale sempre lembrar. Se não tem ninguém no cômodo, porque manter uma luz acesa? E mais, quando há luz natural na casa, não há necessidade de você ativar mais esse gasto não é mesmo?
Nesse quesito, uma boa pedida é buscar lâmpadas que gerem maior economia, como as lâmpadas LED. Acredite, elas fazem uma diferença considerável em sua conta e na economia em geral, já que duram em média 14 anos e reduzem o consumo em até 10x.
4) Stand-by
Sabe aquela luzinha que fica acessa quando a sua TV está desligada? E aquele carregador de celular conectado na tomada e sem nenhum uso?
Tudo isso gera gasto. Mais gasto é mais contas. Então, não deixe aparelhos eletrônicos ligados à tomada quando nãos os estiver utilizando. Acabou de ver TV? Desliga! Terminou de carregar o celular? Tira o carregador da tomada!
Outra dica legal é evitar carregar os celulares ao longo da madrugada. Fazendo isso você ainda consegue preservar um pouco mais a saúde de sua bateria.
5) Tenha equipamentos mais eficientes
Vai trocar algum eletrodoméstico? Busque eficiência! Eu sei que nessa hora nem sempre é possível pois o bolso aperta, mas vale o esforço.
Equipamento com o selo A do Inmetro são os ideais pois proporcionam um maior desempenho do aparelho por um menor consumo energético. Ou seja, mais por menos no longo prazo.
E essa dica é ainda mais valiosa se você considerar que com o tempo o seu eletrodoméstico vai ficando defasado e aumentando o consumo gradativamente. Ao fazer essa escolha, você garante um melhor uso do seu dinheiro no tempo.
Outro ponto interessante é considerar aparelhos com inverteres. Apesar de um pouco mais salgados, proporcionam uma economia extra na sua energia e em consequência no seu bolso.
Bônus
Fez tudo isso? Fique ligado, pois se conseguir realizar uma economia de ao menos 10% (Válido até dezembro/21), você poderá receber um bônus de economia voluntária. Esse bônus equivale a R$0,50 por quilowatt-hora (kWh) a menos em sua conta.
Um incentivo extra, se considerarmos a criação da bandeira de escassez hídrica que está em vigor desde setembro e que eleva a tarifa para R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh).
E, mais do que a dor no bolso, é o entendimento de que cada um de nós é responsável por gerar um ambiente de consumo sustentável e responsável, principalmente para com o meio ambiente. Até porque, essa crise é apenas um dos muitos reflexos que os descasos da humanidade já geraram para a natureza. É como eu sempre digo, só colhemos o que plantamos!
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