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Foto do escritorDavi Mathielo

Quando trocar uma dívida por outra?


Ter uma dívida da qual não se sabe como sair pode parecer o fim do mundo, mas não é! Existem muitas estratégias que uma pessoa endividada pode adotar para mudar uma realidade de inadimplência, muitos juros e pouco dinheiro. Uma delas é a troca da dívida (ou portabilidade de crédito).


A portabilidade de crédito nada mais é do que você ir a um outro banco ou financeira e negociar condições melhores de pagamento, juros e prazo para aquela dívida já existente. Encontrada a melhor solução, o cliente solicita a portabilidade. Por trás dos panos, o banco ou financeira do qual você fechou acordo, quita a sua dívida antiga com a outra instituição e a renova sob os novos termos. Uma boa saída, não?


Ótima! Mas, apesar de ser uma excelente alternativa, a pessoa que está passando por um momento de endividamento de risco ou de alto inadimplemento deve considerar alguns pontos antes de tomar qualquer ação, especialmente se quiser evitar retornar ao ponto que saiu.


Segundo pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 74% da população brasileira estava endividada em setembro. Dessas pessoas, 25,5% estavam com dívidas ou contas em atraso e 10,3% não tinham ou terão condições de pagar o que devem. Muita gente, né?


Da mesma forma, a pesquisa também demonstra uma redução na inadimplência no período de análise. Essa redução pode ser justificada por uma melhor relação das famílias com seus credores, ao buscar por alternativas para manter os pagamentos em dia e controlar melhor os gastos.


Dito isso, você que está passando por problemas financeiros deve se atentar ao seguinte:


1) Organização Financeira

Se chegou ao ponto que está, seja a dívida muito grande ou não, você deve entender o seu próprio orçamento. Busque entender como funciona o seu fluxo financeiro se fazendo as seguintes perguntas:

  • De onde vem o meu dinheiro? Quanto é?

  • Com o quê eu gasto o meu dinheiro? Por quê?

  • Desses gastos, quais são essenciais para a minha vida?

  • Quais podem receber reduções ou cortes?

  • Quais são supérfluos?

2) Conheça a Sua Dívida

Antes de dar qualquer passo, você deve conhecer a sua dívida a fundo. Se você não sabe os mínimos detalhes, você não consegue identificar os possíveis problemas do contrato que te atrapalharam e aqueles pontos que você não pode aceitar ao buscar a transferência de dívidas.


Identifique o quanto de juros paga, qual o prazo da dívida, valor de parcela e do quê é a dívida.


3) Conheça a Sua Capacidade Financeira

Outro fator importante é conhecer a própria capacidade de pagamento. Quantas vezes eu já cometi o erro de calcular mal as minhas finanças e acabei rolando e tornando a dívida que tinha maior ainda.


Busque saber quanto sobra do seu orçamento e quanto desse valor pode ser destinado ao pagamento da dívida. Você tem que conhecer os seus limites para nunca ultrapassá-los numa negociação com outros bancos e financeiras.


4) Conheça as Alternativas de Mercado

Não dá pra aceitar a primeira oferta que aparecer. Faça uma pesquisa no mercado. Haja como se estivesse procurando aquele tênis novo que tanto quer. Pesquise, pesquise e pesquise.


Quando estiver buscando, lembre-se de buscar por alternativas com menores parcelas, menores taxas de juros e/ou menores parcelas, sempre olhando para os próprios limites.


Seguindo esse roteiro você será capaz de não só identificar a melhor alternativa para a troca de dívida, quanto saber se vale a pena realizar a troca. Até porque, as vezes o melhor movimento acaba sendo tentar negociar dentro de casa.

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